Nas suas mais de 600 páginas, a
obra descreve a história, de três gerações, de uma família latifundiária alentejana ao longo de trinta anos. Entre o ano de 1915, em Sevilha, e o Vale do Paraíba em 1945,
trinta anos da história do Século
XX correm ao longo das páginas
deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil.
Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, o leitor é
transportado para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado
por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade
parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum
à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e
desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos
seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da
coerência e da felicidade.
Segundo
o autor, Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo
trabalho de pesquisa histórica, durante três anos, que serve de pano de fundo a
um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e,
simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três
gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a
terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como
o mundo nunca havia visto.
via Wikipédia
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